Prezados educadores patrimoniais
Amanhã (DIA 22/11/2011), as 8 horas faremos a REUNIÃO NO MUSEU ROSA BORORO.
Pauta: Curadoria para a exposição
Até lá.
Este blog tem por objetivo comunicar e registrar ações interdisciplinares e transdisciplinares nas áreas de História, Museologia, Patrimonio Histórico Cultural e outras afins. Junte-se a nós! GRUPO DE PESQUISAS INTERFACES: HISTÓRIA, MUSEOLOGIA E CIENCIAS AFINS (HIS/UFMT/CUR), criado em 2009 - veja o link do CNPq http://plsql1.cnpq.br/buscaoperacional/detalhegrupo.jsp?grupo=0332608GQX71AI.
Contatos:
Joseanne Marques josibibli@hotmail.com e Jocenaide Rossetto jocenaide@hotmail.com
Joseanne Marques josibibli@hotmail.com e Jocenaide Rossetto jocenaide@hotmail.com
segunda-feira, 21 de novembro de 2011
PROJETO - A POÉTICA DE CALÉ MARIEN: UMA AÇÃO MUSEOLÓGICA ITINERANTE
OLÁ PESSOAL
O MOTIVO DESTE E-MAIL É CONVIDÁ-LOS A PARTICIPAR DO GRUPO DE PESQUISA INTERFACES: HISTÓRIA, MUSEOLOGIA E CIÊNCIAS AFINS.
TRATA-SE DO PROJETO
A POÉTICA DE CALÉ MARIEN, UMA AÇÃO MUSEOLÓGICA ITINERANTE
ESTE PROCESSO MUSEOLÓGICO É UMA AÇÃO DO MUSEU DO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE RONDONÓPOLIS, FUNDADO EM 19 DE NOVEMBRO DE 2011, http://www.ufmt.br/ufmt/site/noticia/visualizar/3961/Cuiaba
O 1º ENCONTRO SERÁ NA BIBLIOTECA DA UFMT-CUR
DIA 21/11/2011
AS 17 HORAS
OS TEMAS INICIAIS PREVISTOS PARA PESQUISA SÃO:
1. DOCUMENTÁRIO - BIOGRAFIA DE CALÉ MARIEN
2. DOCUMENTAÇÃO MUSEAL E CURADORIA - POESIAS DE CALÉ E DESENHOS DE CALÉ
3. EXTROVERSÃO - EDUCAÇÃO PATRIMONIAL NAS ESCOLAS COM AS POESIAS E IMAGENS DE CALÉ MARIEN
Esperamos a participação de profissionais e estudantes de outras áreas do conhecimento interessados em aprofundar seus saberes na área da museologia.
O MOTIVO DESTE E-MAIL É CONVIDÁ-LOS A PARTICIPAR DO GRUPO DE PESQUISA INTERFACES: HISTÓRIA, MUSEOLOGIA E CIÊNCIAS AFINS.
TRATA-SE DO PROJETO
A POÉTICA DE CALÉ MARIEN, UMA AÇÃO MUSEOLÓGICA ITINERANTE
ESTE PROCESSO MUSEOLÓGICO É UMA AÇÃO DO MUSEU DO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE RONDONÓPOLIS, FUNDADO EM 19 DE NOVEMBRO DE 2011, http://www.ufmt.br/ufmt/site/noticia/visualizar/3961/Cuiaba
O 1º ENCONTRO SERÁ NA BIBLIOTECA DA UFMT-CUR
DIA 21/11/2011
AS 17 HORAS
OS TEMAS INICIAIS PREVISTOS PARA PESQUISA SÃO:
1. DOCUMENTÁRIO - BIOGRAFIA DE CALÉ MARIEN
2. DOCUMENTAÇÃO MUSEAL E CURADORIA - POESIAS DE CALÉ E DESENHOS DE CALÉ
3. EXTROVERSÃO - EDUCAÇÃO PATRIMONIAL NAS ESCOLAS COM AS POESIAS E IMAGENS DE CALÉ MARIEN
Esperamos a participação de profissionais e estudantes de outras áreas do conhecimento interessados em aprofundar seus saberes na área da museologia.
DEZ EDITAIS PARA OS MUSEUS NO IBRAM
Dez editais do Ibram continuam com inscrições abertas
Continuam abertas as inscrições para todos os editais do Programa de Fomentos aos Museus Ibram 2011. São mais de R$ 16 milhões em recursos financeiros voltados para prêmios e projetos relacionados à construção e modernização de museus, ao incentivo a artistas contemporâneos, à divulgação do tema museu em diversas mídias e ao apoio a iniciativas e experiências de memória social desenvolvidas por comunidades e grupos populares.
Confira os prazos para inscrição:
13 de novembro – Edital Modernização de Museus
18 de novembro – Edital para Criação e Fortalecimento de Sistemas de Museus e Edital Mais Museus
26 de novembro – Prêmio Mario Pedrosa; Prêmio Ibram de Enredos e Prêmio Ibram de Roteiros Audiovisuais
27 de novembro – Prêmio Pontos de Memória 2011 e Edital Modernização de Museus – Microprojetos
30 de novembro – Prêmio Darcy Ribeiro e Prêmio Ibram de Arte Contemporânea
Mais informações na página do Ibram (www.museus.gov.br) ou pelo email fomento@museus.gov.br
Continuam abertas as inscrições para todos os editais do Programa de Fomentos aos Museus Ibram 2011. São mais de R$ 16 milhões em recursos financeiros voltados para prêmios e projetos relacionados à construção e modernização de museus, ao incentivo a artistas contemporâneos, à divulgação do tema museu em diversas mídias e ao apoio a iniciativas e experiências de memória social desenvolvidas por comunidades e grupos populares.
Confira os prazos para inscrição:
13 de novembro – Edital Modernização de Museus
18 de novembro – Edital para Criação e Fortalecimento de Sistemas de Museus e Edital Mais Museus
26 de novembro – Prêmio Mario Pedrosa; Prêmio Ibram de Enredos e Prêmio Ibram de Roteiros Audiovisuais
27 de novembro – Prêmio Pontos de Memória 2011 e Edital Modernização de Museus – Microprojetos
30 de novembro – Prêmio Darcy Ribeiro e Prêmio Ibram de Arte Contemporânea
Mais informações na página do Ibram (www.museus.gov.br) ou pelo email fomento@museus.gov.br
MEMÓRIA E IDENTIDADE CONSTRUÍDA DE ROSA BORORO
Sâmia C. L. Araújo
Refletir sobre memória e identidade social nos remete a histórias de vida e construção social de um indivíduo, povo, cidade ou país.
A identidade humana é a vida nos gestos, nas ações e nas palavras. A identidade forma esse ser humano que se constitui na sociedade, na subjetividade de cada indivíduo inserido em um contexto social, é o papel da vida real que o torna e se transforma em seu dia-a-dia em seres totalmente únicos no palco da existência.
A memória e identidade se caracterizam no individual, no coletivo, nas relações, na conservação da vida e do respeito a ela, constrói histórias, favorece culturas, arte e política, e por fim os acontecimentos vividos e as interações sociais que formam a subjetividade dos indivíduos.
A memória surge como parte da essência de uma pessoa que traz a tona sempre que possível os fatos que formam suas vidas.
A construção da figura feminina ao longo dos séculos aparece como um marco através da contribuição de várias corajosas mulheres que ousaram e lutaram por seu espaço construindo uma trajetória, abrindo caminhos para a construção da memória e identidade social da mulher.
A índia Rosa Borora, é um exemplo que representa não só a valorização da figura feminina, mas também de uma cultura indígena que lutou por seu território e contribuiu significativamente para a construção e preservação cultural de nossa terra, essa mulher que foi fundamental para a história de Mato Grosso e principalmente na região de Rondonópolis, guerreira, que nos ensina até hoje sobre sua vida.
Dentro desse pressuposto, esse trabalho tem o intuito de refletir sobre memória e identidade social da índia Rosa Borora, com a finalidade de estudar um pouco sobre quem era essa mulher, o que fez em nossa região, o que motivaram seus comportamentos, como foi a construção dessa identidade feminina que hoje é lembrada com respeito e seu nome reverenciado em todo o Estado, além de ser lembrada no museu de Rondonópolis que leva seu nome, tantos outros lugares e objetos e ainda nome de rua que nos trazem à memória a história da guerreira.
Refletir sobre memória e identidade social nos remete a histórias de vida e construção social de um indivíduo, povo, cidade ou país.
A identidade humana é a vida nos gestos, nas ações e nas palavras. A identidade forma esse ser humano que se constitui na sociedade, na subjetividade de cada indivíduo inserido em um contexto social, é o papel da vida real que o torna e se transforma em seu dia-a-dia em seres totalmente únicos no palco da existência.
A memória e identidade se caracterizam no individual, no coletivo, nas relações, na conservação da vida e do respeito a ela, constrói histórias, favorece culturas, arte e política, e por fim os acontecimentos vividos e as interações sociais que formam a subjetividade dos indivíduos.
A memória surge como parte da essência de uma pessoa que traz a tona sempre que possível os fatos que formam suas vidas.
A construção da figura feminina ao longo dos séculos aparece como um marco através da contribuição de várias corajosas mulheres que ousaram e lutaram por seu espaço construindo uma trajetória, abrindo caminhos para a construção da memória e identidade social da mulher.
A índia Rosa Borora, é um exemplo que representa não só a valorização da figura feminina, mas também de uma cultura indígena que lutou por seu território e contribuiu significativamente para a construção e preservação cultural de nossa terra, essa mulher que foi fundamental para a história de Mato Grosso e principalmente na região de Rondonópolis, guerreira, que nos ensina até hoje sobre sua vida.
Dentro desse pressuposto, esse trabalho tem o intuito de refletir sobre memória e identidade social da índia Rosa Borora, com a finalidade de estudar um pouco sobre quem era essa mulher, o que fez em nossa região, o que motivaram seus comportamentos, como foi a construção dessa identidade feminina que hoje é lembrada com respeito e seu nome reverenciado em todo o Estado, além de ser lembrada no museu de Rondonópolis que leva seu nome, tantos outros lugares e objetos e ainda nome de rua que nos trazem à memória a história da guerreira.
A FUNDAÇÃO DO MUSEU DO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE RONDONÓPOLIS (UFMT)
HISTÓRIA, ARQUEOLOGIA, ETNOLOGIA, ARTES e CULTURA POPULAR __ FOI REALIZADA DIA 19/10/2011
Jocenaide Maria Rossetto Silva e demais membros da Comissão de criação do museu do Campus Universitário de Rondonópolis/UFMT _ História, Arqueologia, Etnologia, Artes e de Cultura Popular
1. A FUNDAÇÃO DO MUSEU DO CUR/UFMT
Dia 19/10/2011, no anfiteatro da UFMT/Rondonópolis, as 14h, foi realizada durante a XVI Semana de História, XVI Semana de Letras e I Seminário Regional de Humanidades a mesa redonda “Museu do Campus Universitário de Rondonópolis: um projeto em construção” e em seguida, a Reunião de Fundação do Museu do Campus Universitário de Rondonópolis.
Os trabalhos foram conduzidos pela Comissão de Criação do Museu de História, Arqueologia, Etnologia, Artes e de Cultura Popular, presidida pelo Prof. Ms. Ivanildo José Ferreira e tendo como membros a Profa. Dra. Cecília Fukiko Kamei Kimura, Profa. Dra. Lindalva Maria Novaes Garske; Prof. Dr. Laudenir Antonio Gonçalves e Profa. Ms. Jocenaide Maria Rossetto Silva.
Estiveram presentes professores, funcionários e ex-funcionários da Universidade Federal de Mato Grosso, funcionários do Departamento de Cultura do Município de Rondonópolis, artistas plásticos, poetas, músicos, professores das escolas da cidade, entre outros, sendo que a todos foi oportunizado a assinatura da Ata de Fundação.
A expontaneidade da população e os anseios culturais dos artistas plásticos foram representados pelo Sr. Calé Mariem que ofertou todo seu acervo de desenhos em grafite e poesias (quase 500 obras) para o Museu do Campus Universitário de Rondonópolis.
2. HISTÓRICO DO PROJETO DO MUSEU
As pesquisas para a criação do MUSEU DO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE RONDONÓPOLIS (UFMT) __ HISTÓRIA, ARQUEOLOGIA, ETNOLOGIA, ARTES e CULTURA POPULAR foram realizadas no âmbito dos Grupos de Pesquisas do Departamento de História/ICHS/CUR/UFMT cujos projetos foram registrados na PROPEq e CNPq e, resultaram em relatórios, públicações e projeto arquitetônico.
No período de 2004 a 2008, os estudos se deram no Grupo de Pesquisas História Regional Sociedade e Cultura-HISOCULT/HIS/ICHS/CUR/UFMT, quando também foi elaborado o projeto arquitetônico , e, dos dez relatórios encaminhados a mencionada Pró-reitoria, boa parte foi publicado em duas coletâneas com recursos da FAPEMAT.
Os indicadores sobre o interesse e expectativas da comunidade universitária e da sociedade de Rondonópolis sobre a criação de um museu no CUR, foi levantado em dois momentos, no primeiro semestre de 2007 por meio de uma pesquisa realizada nas escolas de Rondonópolis e nos bairros mais próximos da UFMT, onde se registrou o interesse dos professores e estudantes em participar de atividades no Museu do Campus Universitário de Rondonópolis (UFMT). E, no segundo semestre de 2007, quando se verificou o interesse de se criar, construir, implantar e consolidar um Museu nesta instuição de ensino superior, concluindo-se que a comunidade universitária anseia por melhores oportunidades interdisciplinares de ensino, pesquisa e extensão, bem como de vivência cultural estudantil.
Diante de tais resultados o projeto arquitetônico do Museu, com 3 pisos totalizando 6.793,81 M2 foi projetado pela arquiteta Jociane Campagnollo. Neste será ofertando para além das atividades museais, os laboratórios, espaços para oficinas, biblioteca temática, um auditório para 300 pessoas, com palco e camarim visando a realização de peças teatrais, coral e outras atividades artísticas, mas, torna-se também espaço para eventos didáticos nas áreas de formação dos cursos de graduação e pós-graduação oferecidos no Campus Universitário de Rondonópolis.
Em 2009, as pesquisas continuaram também no Grupo de Pesquisas Ensino de História, Memória e Cultura - HISMEC HIS/ICHS/CUR/UFMT em parceria com o IPHAN , e finalmente, no início de 2010, foi criado um Grupo de Pesquisa mais especifico que se caracteriza pela intedisciplinaridade, cujos projetos em andamento, visam a composição de levantamentos e inventários que possam ser aproveitados na constituição dos acervos e exposições do Museu. Trata-se do Grupo de Pesquisa INTERFACES: História, Museologia e Ciências Afins /HIS/ICHS/CUR/UFMT.
Novo impulso recebeu o projeto do Museu do Campus Universitário de Rondonópolis nos dois últimos anos, 2010 e 2011, quando foi incluído no Plano de Desenvolvimento Institucional –PDI (2011-2016); nas discussões do Plano Diretor do Campus; e no Projeto de criação da Universidade Federal de Rondonópolis-UFR. Em todas estas instâncias é considerado como uma obra importante e necessária a ser implementada.
Os encaminhamentos estão a cargo da Comissão de Criação do Museu instituida pela PRO-REITORIA/CUR que se compromete com:
- A Fundação do Museu dia 19 de outubro de 2011.
- A concepção e criação do Museu do Campus Universitário de Rondonópolis, o que significa a elaboração do Projeto museológico-institucional com respectivo regimento Interno do Museu do CUR, em fase final de discussão.
- O encaminhamento e apresentação do projeto arquitetônico do edifício do museu as instâncias competentes da UFMT.
- A gestão dos primeiros projetos do Museu.
A fundação do Museu significa a implantação e o desenvolvimento de processos museológicos (pesquisas, extensões, exposições temporárias e itinerantes), comprometidos com a demonstração do que Rondonópolis representa, geograficamente e historicamente, em espaço e tempo, responsáveis pela imagem do Homem do Leste Matogrossense.
A fundação do Museu e posteriormente, sua criação pelas instâncias competentes da UFMT, contribuirá para consolidar a vocação desta instituição de ensino superior para a cidade, que é centro do agronegócio e que assume, no presente, uma nova face em um contexto nacional.
Enfim, o Museu é um órgão acadêmico, veículado ao ensino, pesquisa e extensão em nível de graduação e pós-graduação. No momento de sua Fundação em 19/10/2011, as 14h, no anfiteatro do Campus, observou-se os princípios da nova museologia:
... não é necessária a existência de uma coleção para que seja instalado o museu. Nesse sentido, a concepção do museu é a seguinte: análise e reflexão sobre o patrimônio cultural, na dinâmica do processo social __ produção de conhecimento__, musealização do conhecimento produzido pelos técnicos, com a participação dos sujeitos envolvidos no processo. (SANTOS, Maria Célia Teixeira Moura. Encontros museológicos: reflexões sobre museologia, a educação e o museu. N. 4. Rio de Janeiro: MinC, IPHAN, DEMU, 2008. Coleção Museu, Memória e Cidadania. P. 53).
Junte-se a nós! Vamos trabalhar para a criação e construção do Museu do Campus Universitário de Rondonópolis/UFMT.
Jocenaide Maria Rossetto Silva e demais membros da Comissão de criação do museu do Campus Universitário de Rondonópolis/UFMT _ História, Arqueologia, Etnologia, Artes e de Cultura Popular
1. A FUNDAÇÃO DO MUSEU DO CUR/UFMT
Dia 19/10/2011, no anfiteatro da UFMT/Rondonópolis, as 14h, foi realizada durante a XVI Semana de História, XVI Semana de Letras e I Seminário Regional de Humanidades a mesa redonda “Museu do Campus Universitário de Rondonópolis: um projeto em construção” e em seguida, a Reunião de Fundação do Museu do Campus Universitário de Rondonópolis.
Os trabalhos foram conduzidos pela Comissão de Criação do Museu de História, Arqueologia, Etnologia, Artes e de Cultura Popular, presidida pelo Prof. Ms. Ivanildo José Ferreira e tendo como membros a Profa. Dra. Cecília Fukiko Kamei Kimura, Profa. Dra. Lindalva Maria Novaes Garske; Prof. Dr. Laudenir Antonio Gonçalves e Profa. Ms. Jocenaide Maria Rossetto Silva.
Estiveram presentes professores, funcionários e ex-funcionários da Universidade Federal de Mato Grosso, funcionários do Departamento de Cultura do Município de Rondonópolis, artistas plásticos, poetas, músicos, professores das escolas da cidade, entre outros, sendo que a todos foi oportunizado a assinatura da Ata de Fundação.
A expontaneidade da população e os anseios culturais dos artistas plásticos foram representados pelo Sr. Calé Mariem que ofertou todo seu acervo de desenhos em grafite e poesias (quase 500 obras) para o Museu do Campus Universitário de Rondonópolis.
2. HISTÓRICO DO PROJETO DO MUSEU
As pesquisas para a criação do MUSEU DO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE RONDONÓPOLIS (UFMT) __ HISTÓRIA, ARQUEOLOGIA, ETNOLOGIA, ARTES e CULTURA POPULAR foram realizadas no âmbito dos Grupos de Pesquisas do Departamento de História/ICHS/CUR/UFMT cujos projetos foram registrados na PROPEq e CNPq e, resultaram em relatórios, públicações e projeto arquitetônico.
No período de 2004 a 2008, os estudos se deram no Grupo de Pesquisas História Regional Sociedade e Cultura-HISOCULT/HIS/ICHS/CUR/UFMT, quando também foi elaborado o projeto arquitetônico , e, dos dez relatórios encaminhados a mencionada Pró-reitoria, boa parte foi publicado em duas coletâneas com recursos da FAPEMAT.
Os indicadores sobre o interesse e expectativas da comunidade universitária e da sociedade de Rondonópolis sobre a criação de um museu no CUR, foi levantado em dois momentos, no primeiro semestre de 2007 por meio de uma pesquisa realizada nas escolas de Rondonópolis e nos bairros mais próximos da UFMT, onde se registrou o interesse dos professores e estudantes em participar de atividades no Museu do Campus Universitário de Rondonópolis (UFMT). E, no segundo semestre de 2007, quando se verificou o interesse de se criar, construir, implantar e consolidar um Museu nesta instuição de ensino superior, concluindo-se que a comunidade universitária anseia por melhores oportunidades interdisciplinares de ensino, pesquisa e extensão, bem como de vivência cultural estudantil.
Diante de tais resultados o projeto arquitetônico do Museu, com 3 pisos totalizando 6.793,81 M2 foi projetado pela arquiteta Jociane Campagnollo. Neste será ofertando para além das atividades museais, os laboratórios, espaços para oficinas, biblioteca temática, um auditório para 300 pessoas, com palco e camarim visando a realização de peças teatrais, coral e outras atividades artísticas, mas, torna-se também espaço para eventos didáticos nas áreas de formação dos cursos de graduação e pós-graduação oferecidos no Campus Universitário de Rondonópolis.
Em 2009, as pesquisas continuaram também no Grupo de Pesquisas Ensino de História, Memória e Cultura - HISMEC HIS/ICHS/CUR/UFMT em parceria com o IPHAN , e finalmente, no início de 2010, foi criado um Grupo de Pesquisa mais especifico que se caracteriza pela intedisciplinaridade, cujos projetos em andamento, visam a composição de levantamentos e inventários que possam ser aproveitados na constituição dos acervos e exposições do Museu. Trata-se do Grupo de Pesquisa INTERFACES: História, Museologia e Ciências Afins /HIS/ICHS/CUR/UFMT.
Novo impulso recebeu o projeto do Museu do Campus Universitário de Rondonópolis nos dois últimos anos, 2010 e 2011, quando foi incluído no Plano de Desenvolvimento Institucional –PDI (2011-2016); nas discussões do Plano Diretor do Campus; e no Projeto de criação da Universidade Federal de Rondonópolis-UFR. Em todas estas instâncias é considerado como uma obra importante e necessária a ser implementada.
Os encaminhamentos estão a cargo da Comissão de Criação do Museu instituida pela PRO-REITORIA/CUR que se compromete com:
- A Fundação do Museu dia 19 de outubro de 2011.
- A concepção e criação do Museu do Campus Universitário de Rondonópolis, o que significa a elaboração do Projeto museológico-institucional com respectivo regimento Interno do Museu do CUR, em fase final de discussão.
- O encaminhamento e apresentação do projeto arquitetônico do edifício do museu as instâncias competentes da UFMT.
- A gestão dos primeiros projetos do Museu.
A fundação do Museu significa a implantação e o desenvolvimento de processos museológicos (pesquisas, extensões, exposições temporárias e itinerantes), comprometidos com a demonstração do que Rondonópolis representa, geograficamente e historicamente, em espaço e tempo, responsáveis pela imagem do Homem do Leste Matogrossense.
A fundação do Museu e posteriormente, sua criação pelas instâncias competentes da UFMT, contribuirá para consolidar a vocação desta instituição de ensino superior para a cidade, que é centro do agronegócio e que assume, no presente, uma nova face em um contexto nacional.
Enfim, o Museu é um órgão acadêmico, veículado ao ensino, pesquisa e extensão em nível de graduação e pós-graduação. No momento de sua Fundação em 19/10/2011, as 14h, no anfiteatro do Campus, observou-se os princípios da nova museologia:
... não é necessária a existência de uma coleção para que seja instalado o museu. Nesse sentido, a concepção do museu é a seguinte: análise e reflexão sobre o patrimônio cultural, na dinâmica do processo social __ produção de conhecimento__, musealização do conhecimento produzido pelos técnicos, com a participação dos sujeitos envolvidos no processo. (SANTOS, Maria Célia Teixeira Moura. Encontros museológicos: reflexões sobre museologia, a educação e o museu. N. 4. Rio de Janeiro: MinC, IPHAN, DEMU, 2008. Coleção Museu, Memória e Cidadania. P. 53).
Junte-se a nós! Vamos trabalhar para a criação e construção do Museu do Campus Universitário de Rondonópolis/UFMT.
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