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segunda-feira, 21 de novembro de 2011

MEMÓRIA E IDENTIDADE CONSTRUÍDA DE ROSA BORORO

                                                                                                                                  Sâmia C. L. Araújo


Refletir sobre memória e identidade social nos remete a histórias de vida e construção social de um indivíduo, povo, cidade ou país.

A identidade humana é a vida nos gestos, nas ações e nas palavras. A identidade forma esse ser humano que se constitui na sociedade, na subjetividade de cada indivíduo inserido em um contexto social, é o papel da vida real que o torna e se transforma em seu dia-a-dia em seres totalmente únicos no palco da existência.

A memória e identidade se caracterizam no individual, no coletivo, nas relações, na conservação da vida e do respeito a ela, constrói histórias, favorece culturas, arte e política, e por fim os acontecimentos vividos e as interações sociais que formam a subjetividade dos indivíduos.

A memória surge como parte da essência de uma pessoa que traz a tona sempre que possível os fatos que formam suas vidas.

A construção da figura feminina ao longo dos séculos aparece como um marco através da contribuição de várias corajosas mulheres que ousaram e lutaram por seu espaço construindo uma trajetória, abrindo caminhos para a construção da memória e identidade social da mulher.

A índia Rosa Borora, é um exemplo que representa não só a valorização da figura feminina, mas também de uma cultura indígena que lutou por seu território e contribuiu significativamente para a construção e preservação cultural de nossa terra, essa mulher que foi fundamental para a história de Mato Grosso e principalmente na região de Rondonópolis, guerreira, que nos ensina até hoje sobre sua vida.

Dentro desse pressuposto, esse trabalho tem o intuito de refletir sobre memória e identidade social da índia Rosa Borora, com a finalidade de estudar um pouco sobre quem era essa mulher, o que fez em nossa região, o que motivaram seus comportamentos, como foi a construção dessa identidade feminina que hoje é lembrada com respeito e seu nome reverenciado em todo o Estado, além de ser lembrada no museu de Rondonópolis que leva seu nome, tantos outros lugares e objetos e ainda nome de rua que nos trazem à memória a história da guerreira.

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