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segunda-feira, 12 de setembro de 2011

PATRIMÔNIO CULTURAL DE RONDONÓPOLIS. CADÊ A CASA QUE ESTAVA AQUI? A PONTE? A ÁRVORE? E O PODER PÚBLICO COM ISSO?!...

Jocenaide Maria Rossetto Silva
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A memória está no particular e no social. A memória é primordial para
história das pessoas de um lugar. A memória tem natureza imaterial e material, se
caracteriza pela soma de suas formas.
Kessel (2011) observa que históricamente o conceito de memória foi se
transformando, pois se entre os antigos gregos a memória era associada ao sobrenatural
e não registrá-la era uma maneira de mantê-la no interior do sujeito para não
enfraquecê-la, entre os romanos, tornou-se indispensável para a retórica. Séculos mais
tarde, já na Europa medieval, a memória liturgica e dos santos foi estimulada pela
rememoração dos acontecimentos bíblicos e milagres e, neste período a memória oral dá
lugar a escrita e as imagens, devido ao surgimento da imprensa. Na contemporaneidade
com o desenvolvimento das ciências físicas, biológicas, sociais, humanas e as novas
técnologias observa-se a ampliação do conceito de memória e até mesmo suas divisões
que remetem a abordagens diferenciadas.
Pierre Nora (1993) trabalha a memória na interface com a aceleração da
história, um fenômeno que se processa na atualidade e as ações políticas empreendidas
no sentido de conservação da memória e da história em lugares destinados a tal fim.
Halbwachs (2006) dedica-se a discutir, conceituar e apresentar uma tese
voltada para a memória individual, coletiva e social como um fenômeno construído
coletivamente, portanto sujeito a transformações, resignificações e mudanças.

Texto Completo: http://www.4shared.com/document/SBF-NDxo/CADACA.html